quarta-feira, 20 de maio de 2015

Só no Embromation


Só no Embromation
Em uma reunião de pauta para a finalização de um projeto para a Sensualization Moda, eis que surge o seguinte questionamento: você já reparou a enorme quantidade de situações em que a língua estrangeira é mal aplicada na comunicação das empresas? E não apenas na Publicidade, a atividade de vitrinismo é das que mais se arrisca.
Quantas vezes nos deparamos com expressões como 30% Off, Sale e até mesmo o uso de Outlet para destacar uma promoção? Oh my god! Será que houve uma pesquisa para entender o que é realmente um Outlet? Ou mesmo para perceber que muitas das pessoas que vão a esses pontos de vendas não sabem o real significado da tradução desses termos?
E não para por aí. Num belo dia eis que surge uma bela placa indicativa, mas que também preza pelo inglês, com a expressão Showroom em destaque. A única coisa que se pode pensar num momento como esse é: Heim? É isso mesmo produção? Se pensarmos que, literalmente traduzido, o termo deveria indicar uma sala (ou local) de exposição, a expressão, naquele momento, estava totalmente fora de contexto.
Não se trata aqui de defender leis populistas, que são contra o uso de termos em inglês em nossas vidas, mas sim da busca de informação no momento em que estes forem utilizados.
A língua portuguesa é riquíssima em palavras, advindas de diversos países e culturas, e para bem aplicá-las, tudo depende da forma como nos policiamos ao utilizá-las e as valorizamos. E não é preciso ir longe. Logo no começo desse texto poderíamos ter utilizado expressões como brainstorm para reunião, job para projeto, mas é preciso questionar: quem são meus leitores? Para quem eu falo?Será que isso seria realmente necessário? A mensagem será plenamente compreendida? Ou será que posso guardar meus conhecimentos linguísticos para as férias na Disney? 

#FICADICA
Por Carine Paiva e Priscila Stumpf

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