Só no
Embromation
Em uma reunião de pauta para a
finalização de um projeto para a Sensualization Moda, eis que surge o seguinte
questionamento: você já reparou a enorme quantidade de situações em que a
língua estrangeira é mal aplicada na comunicação das empresas? E não apenas na
Publicidade, a atividade de vitrinismo é das que mais se arrisca.
Quantas vezes nos deparamos com expressões como 30% Off, Sale e
até mesmo o uso de Outlet para destacar uma promoção? Oh my god! Será que houve
uma pesquisa para entender o que é realmente um Outlet? Ou mesmo para perceber
que muitas das pessoas que vão a esses pontos de vendas não sabem o real
significado da tradução desses termos?
E não para por aí. Num belo dia eis que surge uma bela placa
indicativa, mas que também preza pelo inglês, com a expressão Showroom em
destaque. A única coisa que se pode pensar num momento como esse é: Heim? É
isso mesmo produção? Se pensarmos que, literalmente traduzido, o termo deveria
indicar uma sala (ou local) de exposição, a expressão, naquele momento, estava
totalmente fora de contexto.
Não se trata aqui de defender leis populistas, que são contra o
uso de termos em inglês em nossas vidas, mas sim da busca de informação no
momento em que estes forem utilizados.
A língua portuguesa é riquíssima em palavras, advindas de diversos
países e culturas, e para bem aplicá-las, tudo depende da forma como nos
policiamos ao utilizá-las e as valorizamos. E não é preciso ir longe. Logo no
começo desse texto poderíamos ter utilizado expressões como brainstorm para
reunião, job para projeto, mas é preciso questionar: quem são meus leitores?
Para quem eu falo?Será que isso seria realmente necessário? A mensagem será
plenamente compreendida? Ou será que posso guardar meus conhecimentos
linguísticos para as férias na Disney?
#FICADICA
Por Carine Paiva e Priscila Stumpf
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