Todo mundo já ouviu uma historia sobre alguém que se
formou e não conseguiu nunca trabalho na área e que ganha menos que pessoas que
estudaram.
Esta história sim acontece, mas não com a maioria dos
diplomados.
O principal fator da desigualdade financeira vem da
desigualdade educacional entre as classes e que este fato foi mais explicito
entre os anos 60 e 70, pois o mercado passou a exigir mão de obra mais
qualificada, associada à industrialização.
Estudos mostram que existe uma relação entre anos de estudos e
empregabilidade.
O mercado de trabalho brasileiro gera maiores oportunidades
para aqueles que possuem maior escolaridade - sendo este mercado cada vez mais
competitivo e exigente na hora da contratação. Analisando-se os dados
referentes ao período entre 2010 e 2014, percebe-se que as vagas de emprego
para pessoas qualificadas estão sendo ocupadas cada vez mais por pessoas com 11
anos ou mais de estudo.
A relação tempo de estudo e salário está cada vez mais
representativa no país, pessoas com menos de 8 anos de estudo ganham menos e
muitas vezes podem executar a mesma função do que um indivíduo com 8 a 10 anos
de estudo. Mas um indivíduo com 11 anos ou mais se torna diferenciado em
relação a estes.
A educação é uma das únicas formas de ascensão social,
pelo qual as pessoas de classes mais baixas podem alcançar um futuro melhor.
Portanto quando se olha para resultados estatísticos, percebe-se que casos como
os de alguns jogadores de futebol (com grande ascensão profissional e muitas
vezes com baixa escolaridade) e de desempregados com diplomas universitários
são exceções se comparados com a grande maioria (na relação entre anos de
estudo e ascensão profissional). Independentemente de alguma impressão que se
possa ter na atualidade, para a vasta maioria das pessoas quanto maior os anos
de estudo, maiores são as chances de se conseguir um trabalho melhor
remunerado.
O Brasil é hoje uma nação em busca constante de
desenvolvimento. Para se medir o desenvolvimento de uma nação, diversos
aspectos são avaliados, sendo que um deles é o nível educacional da população.
Uma nação com pessoas mais escolarizadas incentiva o exercício da cidadania,
criando cidadãos que têm capacidade de acompanhar, controlar e cobrar ações dos
governos, permitindo-se ter uma visão mais abrangente do mundo, aumentando o
exercício da sociabilidade e da convivência em sociedade, dentre outros
fatores.
A educação é sem dúvida um importante fator na força
de trabalho e renda, e um instrumento capaz de gerar maior igualdade de
oportunidades. Neste contexto, a Educação superior se coloca como importante
fator individual e para o país, por isso estude! Nunca é tarde para começar,
nunca é tarde para virar o jogo e mudar de vida.
#FICADICA
Por: Carine Paiva e Priscila Stumpf
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